Uh, heiê, oh
Ã", ô, ô, ô, ô, ô, ô
Ah, aah
Ã", ô, ô, ô, ô, ô, ô
Ah, aah
Ã", ô, ô, ô, ô, ô, ô
Ah, aah, heiê, heiê
Ã", ô, ô, ô, ô, ô, ô
Ah, aah
A novidade veio dar àpraia
Na qualidade rara de sereia
Metade o busto d'uma deusa maia
Metade um grande rabo de baleia
A novidade era o máximo
Do paradoxo estendido na areia
Alguns a desejar seus beijos de deusa
Outros a desejar seu rabo prá ceia
Oh, mundo tão desigual
Tudo é tão desigual
Ã", ô, ô, ô, ô, ô, ô
Oh, de um lado esse carnaval
De outro a fome total
Ã", ô, ô, ô, ô, ô, ô
Ã", ô, ô, ô, ô, ô, ô
Ah, aah
Ã", ô, ô, ô, ô, ô, ô
Ah, aah
E a novidade que seria um sonho
O milagre risonho da sereia
Virava um pesadelo tão medonho
Ali naquela praia ali na areia
A novidade era a guerra
Entre o feliz poeta
E o esfomeado estraçalhando
Uma sereia bonita
Despedaçando o sonho
Prá cada lado
Oh, mundo tão desigual
Tudo é tão desigual
Ã", ô, ô, ô, ô, ô, ô
Oh, de um lado esse carnaval
De outro a fome total
Ã", ô, ô, ô, ô, ô, ô
Ã", ô, ô, ô, ô, ô, ô
Ah, aah
Ã", ô, ô, ô, ô, ô, ô
Ah, aah, ah, aah
Ah, aah, ah, aah
Ah, aah, ah, aah